sábado, 30 de março de 2013

Preocupações em particular!


Para não me fechar no meu próprio mundo, tento manter os “olhos abertos” e uma visão moderna e liberal, e como tal, tenho preocupações globais, como a Miss Universo. Quero que não haja fome, que não haja guerra,…enfim, que os povos em geral e a malta em particular se dêem bem!
Mas na vertente da “preocupação em particular”, afligiu-me não ter sido um sonho a entrevista a José Sócrates, afligiu-me a polícia não ter aparecido no início para o levar, e no final, afligiu-me não terem aparecido uns enfermeiros, que o levassem para a ala psiquiátrica de um hospital qualquer!
Mas mal sabia eu, que assistir a esta entrevista seria o precipitar de “preocupações em particular”, cada vez mais profundas!
No dia seguinte, foi o número onde parou o ponteiro da balança, que me fez concluir que me estava a achar em demasiada boa conta e só o ginásio não chegava, “Tenho que cortar na ração”, pensei eu. Ainda não o fiz. Mas enquanto o não fizer, não me peso, como Sócrates escondia contas e dívidas, para que o défice parecesse “leve”!

Hoje de manhã aconteceu a “preocupação em particular” maior…o Romeu! O Romeu tem quatro meses e recolhi-o à pouco tempo da rua, como a RTP a Sócrates…mas o Romeu mais miserável!
Estava eu no meu jardim e o Romeu à solta...pensava eu que ele estaria num daqueles rituais de cão de passagem de “criança” para “rapazola” (a abrir um buraco, a fazer marcas de território, a treinar o latir,…) quando de repente sinto algo a esfregar-se na minha perna…era o Romeu…O pequenico parecia, uma daquelas raparigas que dançam no varão.
Se fosse na Cristina, tínhamos macho em casa… agora, em mim…foi um choque…ver quem mais nos escavou na televisão pública!
Telefonei à veterinária do Romeu, a explicar o sucedido, mas ela: “Estou em França, de férias…chego para a semana.”.
Pouco depois o Romeu volta a atacar a minha perna e volto a fazer novo telefonema para a veterinária, a pedir para antecipar o regresso de férias, e de seguida para a Judiciária! Da polícia disseram que não podiam fazer nada, já a veterinária negou e como boa pessoa pensei, “Espero que nunca apanhes o teu cão a esfregar-se na perna do teu marido!”.
Vim para a rua e pacientemente esperei. Entretanto aparece uma senhora a passear com uma cadela jovem e de belo porte. Fui buscar o Romeu e aproximei-o…nem reagiu ao encanto da cadela.
“Pode não ser o estilo dele!”, pensei, enquanto se esfregava mais uma vez em mim, e pacientemente continuei à espera.
Passa novamente uma senhora e a passear a sua cadela. Esta, desta vez mais velha, formosa e de belo lombo.
- Anda cá Romeu. - peguei nele e aproximei-o.
Mais uma vez sem reacção, mesmo depois de lhe ter “chafurdado” o focinho numa teta, da mesma forma violenta com que Sócrates “chafurdou” na moralidade do PR! Olhou e levantou as orelhas quando passou o Salazar…o cão do vizinho!
Perante a minha aflição, para me reconfortar, a senhora diz:
- Os cães são assim!
Podem dizer-me que os cães (e os políticos) são todos assim, que se cheiram e esfregam uns nos outros, confundindo os géneros…mas isso são os outros!

Por norma, o discurso das pessoas é cada vez mais moderno e liberal, mas isso é quando se trata dos outros…agora quando o mal nos bate à  porta, o caso muda de figura!

Enquanto a veterinária não chegar de férias, para castrar o Romeu, vou ter um paneleirote cá em casa e o país tem mais um malabarista, este vindo de France!

sábado, 23 de março de 2013

Dependências (parte II).


Suzy tem 36 anos. Sempre de hábitos simples, nunca teve nenhuma dependência. Em miúda, um dia o pai perguntou-lhe: – Filha, queres uma carteira de cromos da “Candy”?
- Não meu pai! Eu bem vejo como estão as minhas amigas, drógadas pelos cromos!
Esta simplicidade, desprendida de vícios, que sempre pautou a vida de Suzy, acabaria por mudar, quando há três anos atrás comenta com uma colega da confecção que ninguém gosta dela.
- Suzy, “gostar” é tão parolo como a saia travada com folhos que usas! O que interessa são os “likes”! – responde a colega de Suzy, com a mão em posição de quem pede boleia.
Depois de devidamente instruída, dois dias após, Suzy já tem um computador pessoal, uma conta aberta no Facebook e três saias novas, mandadas fazer numa modista amiga dela, muito jeitosa. Ao fim de 5 meses, já tem 4136 amigos, dos quais, pessoalmente, apenas conhece a colega de confecção, e 7 seguidores.
São 7 horas da manhã, o despertador toca. Estremunhada, Suzy acorda e abre o computador, com o qual dorme, pousado a seu lado. No Facebook “posta”: “Ui, ui, que soninho! Lol”.
Espera ansiosa, antes de sair da cama, por um “like”…que acontece ao fim de 15 minutos e que lhe soube melhor do que um café! Pincha da cama, lava os dentes sem ter tomado o pequeno-almoço, pelo atraso do “like”. Entra no carro, arranca e pára 50 metros à frente porque se esqueceu de colocar o cinto. Antes de o colocar, através do telemóvel, “posta” no Facebook: “Helloooo, arranquei sem pôr o sinto! ;-)”. Ao fim de 34 minutos recebe o primeiro “like” e de seguida um segundo…Animada, coloca o cinto e arranca.
Suzy chega atrasada à confecção. Antes de “picar” para dar início ao trabalho, “posta” novamente no Face: “Migos e migas, estou triste. Por mais cedo que me levante, nunca chego a horas ao trabalho! L”. Recebe novo “like” ao fim de 20 minutos, dando-lhe força para “picar” e avançar firme, com mais 20 minutos de atraso, para a sua “corta e cose” Siemens.
O resto do dia segue de forma costumeira, com “posts” frequentes e a espera ansiosa por um “like”.
À noite, no regresso a casa, tem um furo no pneu. Animadita, “posta” no Face: “Que chatice, tive o meu primeiro furo!”
Nesse momento, Guedes, mecânico e amigo facebookiano, distraidamente, faz “like”, enquanto passa a pé por Suzy, que se mantém de olhos postos no telemóvel. Estão alheios à existência um do outro!
Suzy chega a casa, o cansaço é superior à fome e decide por isso deitar-se, mas não sem antes partilhar com o mundo: “Mudei um pneu, estou cansada e vou dormir!”
Antes de “mergulhar” na cama, Suzy, espera pelo consentimento supremo de um “like” de um desconhecido qualquer, feito amigo, ao alcance de um click!
Passa uma hora, duas, ninguém responde…são cinco da manhã. Suzy desespera, em pé, ao lado da cama pelo primeiro “like”, para se deixar tombar…Seis da manhã, sete… e o despertador toca sem que Suzy se tenha deitado nem recebido um “like” sequer!
Em vez de tomar o caminho do trabalho, Suzy segue directa para o psiquiatra.
Exausta, explica a razão de uma noite sem dormir. Dada a gravidade da situação, o médico faz um pedido de amizade a Suzy e receita-lhe:
- Menina Suzy, quando chegar a casa, aceite o meu pedido de amizade! Iniciado o tratamento, faço imediatamente dez “likes” na sua página, para poder dormir. A partir de amanhã, os “likes” serão de 8 em 8 horas, se não for suficiente aumentamos a dose para “likes” de 6 em 6.

Pior do que perder uma Nação é perder a soberania individual!

sábado, 16 de março de 2013

Dependências (parte I).


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades…e os vícios! Correcto?
Dos tempos em que era bébé, diz a minha mãe que eu só pensava em mamar e dormir…isto, quando não me dava para acordar todo o agregado familiar, sempre depois da uma da manhã e nunca depois das seis! Apesar de não ter memória de mim, nessa idade, posso afirmar com certeza absoluta, que foram os tempos mais felizes da minha vida! Não me interessava o dinheiro, as miúdas e muito menos o futebol…Uma mama plena de leite e um regaço quente chegavam-me, e toda a “borrada” que eu fazia era encarada com um sorriso!
Começei a crescer, abandonei a teta e as longas horas de sono. Aos três anos só queria brincadeira e massacrava os adultos com a pergunta: - Porquê?!
Mais tarde, entre os seis e os dez anos fui possuído pela ambição. A chupeta já não me chegava. Sempre que me perguntavam o que queria, invariavelmente respondia: uma pista de carros, uma bola e…Mas queria mais e mais, e sem ter noção disso, estava dependente dos bens materiais e só eles me traziam satisfação, apesar de momentânea. Queria o He-man, mas dois dias depois já queria a nave da Galáctica…!
Como um drogado, os meus pedidos de brinquedos delapidavam as economias da família e deixavam a minha mãe saudosa dos tempos em que era viciado em leite, por ela própria produzido, e em colo ou cama!
A partir da pré-adolescência, comecei a frequentar um sítio maldito, o salão de jogos “2002”…isto em 1985. Lembro-me de na altura, fazer as contas e pensar, “Em 2002 terei 29 anos. Que velho!!”
Neste antro de vício fiquei “agarrado” aos matraquilhos, que me consumiam o tempo. A partir de 1989, os matraquilhos já não me satisfaziam e desencaminhado por um amigo, um daqueles rotulados como “má companhia”, experimentei o bilhar! Pagaram-me a primeira partida…e fiquei logo “agarrado”.
Alternava as partidas de bilhar com partidas de cartas, onde ganhava dinheiro para o desbaratar de seguida.
Amigos meus, numa espiral de decadência, levaram o vício mais longe, tendo ficado vidrados nas máquinas de jogos, principalmente no Pac-Man. O Tozé nunca mais recuperou, está um farrapo humano! Estaciona carros, no Parque Senhora das Dores, para gastar as moedas amealhadas no “Super Mário”.
Algures, nesta fase de jogatina, descobri que a “pilinha” não servia só para fazer “chichi” e fui substituindo o vício do jogo pelo vício da troca de afectos com o sexo oposto. Esta “droga” nova fazia-me levantar os “pés do chão” e estava decidido a deixar as outras (drogas). Só ocasionalmente partilhava uma partida de matraquilhos…mas apenas com um bom amigo!
Esta nova droga, apresentava-se sob várias formas: ora cheiinhas, ora esguias, ou então mais velhas, ou verdinhas…independentemente disso, ou gostava delas… morenas!
Conhecidos meus, desta altura, iam adquirir esta droga a dealers, mas ela vinha misturada e fazia mal à saúde, à carteira e à fama Estes dependentes destas drogas, provenientes, na altura, principalmente das “plantações” do Brasil e da Colômbia, eram conhecidos como os “putanheiros”!
Eu preferia estas drogas em estado natural, que me faziam delirar e ressacar em linhas escritas num qualquer papel! Amigos diziam-me: - Tem cuidado! – ao que respondia como qualquer drogado que pensa ter o vício controlado:  - Eu conheço-as muito bem!
Sem me aperceber acabei por bater no fundo. Na lista telefónica já anotava as Anas na folha para a letra “Z” e as Carlas na folha para a letra “X” e facilmente trocava os nomes. Esta droga, chamada de mulher, estava-me a fazer mal à cabeça!
Aos 23 anos, quando me sentia no meio de um túnel, em plena noite, em que não havia luz na saída, fez-se dia, quando conheci a Cristina!
Outros amigos e conhecidos, descobriram a metadona, para substituírem as drogas duras, enquanto eu, substituí a minha lista telefónica por outra, de apenas uma folha para a letra “C”!

Mas havia um ou outro triste, que nunca se tinha viciado em nada, nem sequer numa qualquer estúpida colecção de “qualquer coisa”!
Mas algo iria mudar e apanhar todos no mesmo vício, uma nova droga sintética... O Facebook!

domingo, 10 de março de 2013

Um Dia Mundial de…



A propósito do Dia Mundial da Mulher, pus-me a questionar porque não abranger este dia e transformá-lo no Dia Mundial da Fêmea? Após breve reflexão, apercebi-me que não fazia sentido!
Em todas as espécies, à excepção da nossa, a Natureza faz o seu papel e organiza as comunidades e famílias, em que cada um, macho e fêmea, desempenham instintivamente o seu papel, sem atropelos.
Isto acontece nas várias espécies sem grandes diferenças e de forma muito básica. O macho caça e seduz, a fêmea protege as crias e deixa-se “galar”, como os nossos antepassados também o faziam. É a Natureza.
Uma excepção a este teatro acontece com uma espécie de aves australiana, em que o macho, cem por cento monogâmico, quando a fêmea morre, lança-se de um penhasco ao encontro da morte, sem que outro pássaro lhe tivesse dito de antemão, que iria encontrar um sem número de pássaras virgens à espera dele, no céu!
Mas o Homem, ao tornar-se cada vez mais “inteligente”, foi-se afastando da Natureza, criando as suas próprias organizações sociais e relevando ou diminuído o papel dos indivíduos, criando Culturas e Religiões, com comportamentos tão díspares, que resultaram na divisão do Mundo entre Ocidente e Oriente. Qualquer outra espécie animal não difere nos comportamentos, esteja onde estiver…um cão tanto levanta a pata para fazer “chichi”, em Portugal, como levanta a pata para fazer o mesmo no Vietname.
São estes atropelos do Homem (cada vez mais inteligente) sobre os outros, que o levaram a criar o “Dia Mundial de…” para nos lembrarmos de como deveria ser, aquilo que transformamos em…!
Um desses dias foi o Dia Mundial da Mulher, cujo papel, as Religiões e diferentes Culturas, trataram de diminuir na sociedade, desde há séculos.
Mas no Ocidente algo iria acontecer, e o marco do primeiro movimento feminista acontece no século XIX e coincide com a revolução industrial. Até aqui, o estatuto social da mulher resumia-se a um ser que necessita da tutela e de protecção do homem. E é nos fins do século XIX e inícios do século XX que um grupo de mulheres inglesas, lidera um movimento pela igualdade perante a lei, pela instrução, por um salário justo e pelo direito de voto.
Todas estas reivindicações, com sentido, aconteceram e acontecem, em consequência de comportamentos extremos em que durante séculos o homem diminuiu a importância da mulher.
Mas este movimento que deu origem a outros durante o século XX e espalhou a ideia errada entre muitas mulheres de que deveriam ser iguais aos homens, em tudo. É quando chegamos a um ponto em que não existe equilíbrio na cabeça de cada um, onde tudo se confunde.
Um destes dias, alguém falou (e foi uma mulher) nas características da mulher ocidental moderna, e apresentava o dom de reproduzir como uma característica menor.
As fêmeas no mundo animal têm esta capacidade, de emprenhar, que talvez seja a, ou uma das coisas mais importantes no Planeta! Permite-lhes criar um vínculo com a cria, que o pai, provavelmente, nunca conseguirá compreender na plenitude, como quando se tira “satisfaz bastante” no teste de matemática. Somos bons, mas não dominamos a matéria toda!
Fisicamente também somos diferentes, o que impede de atingirmos a igualdade plena. Anatomicamente a mulher não pode dar uma coçadela sôfrega nos testículos, quando as truses lhe apertam, ou uma mais amena, enquanto põe a conversa em dia com os seus semelhantes. No máximo, podem cuspir para o chão e dizer uns palavrões…mas se para algumas de vocês, a igualdade passar por aqui, resistam, porque isto não tem nada de encantador!
Não queiram ser como nós, homens…não sejam pragmáticas e cumpridoras de horas!
Não queiram ser como nós, que, com 37,8 graus de temperatura, dizemos que vamos morrer, e vocês com 40 graus não deixam de tomar conta dos filhos.
Gosto de vós quando eu digo que branco é branco e vós, só porque vos apetece, dizeis que se calhar é azul. Gosto de vós quando “me tirais do sério”, porque quereis dizer “parede” e pela boca vos sai “chão”. Gosto de vós quando combinamos às três da tarde e apareceis às três e quarenta e cinco e dizeis: “Desculpa, atrasei-me um bocadinho!”…Gosto de vós, porque simplesmente, quanto mais o tempo passa, mais tenho a certeza que vos compreendo menos…
Mas sei que ninguém ama como vós, que ninguém luta como vós, que ninguém cuida como vós e que ninguém resiste como vós! E isto chega.

Não confundais “direitos” com “ser iguais”… não deixeis de ser Mulheres!

Só não percebo…porque razão o Dia do Trabalhador, não se festeja a trabalhar!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Bloqueios.


Aí está!…Bloqueei!
Ah, já sei!…Habituei-me a “postar” textos durante o fim-de-semana mas este último foi tão rico em acontecimentos inesperados, que não sabia sobre o que escrever!
Devia ter escrito o texto na sexta-feira, e aí já teria tema, mas relaxei e tramei-me…
No sábado à tarde fui jogar à bola com os meus amigos e…ganhei! Algo semelhante à passagem do cometa “Halley”, tratou-se de acontecimento igualmente raro e corria já o mito de que a minha equipa só ganharia quando a minha geração fosse renovada e eu fosse substituido pelo meu sobrinho! Cheguei a casa, e decidido, arrumei para oportunidade futura, o tema que tinha na cabeça desde sexta feira e iria escrever então sobre esta grande vitória conseguida no Liceu da Trofa, com um golo marcado na baliza do lado do balneário das raparigas…julgo que atacar para esse lado apurou o nosso “faro” pelo golo!!!
Liguei a televisão e “apanhei” o final da manifestação. E o fim era a parte que me interessava, para ver se acabava à “porrada”…e acabou, mas pouco!
“É isso!”, pensei. Abandonei os dois temas anteriores e iria, uma vez mais, escrever sobre “manifestações”.
Mas antes de começar a escrever, abasteci o corpo com alimento, enquanto fazia zapping pelos canais de televisão…em total e abstraída inocência.
Passei no canal onde estava a começar o meu Sporting contra o F.C.P..
“Chiça!”, exclamei, contorcendo o corpo. Sempre que um jogo da minha equipa é transmitido na televisão, tento-me esquecer desse facto para não cair em tentação de o visionar e sofrer…sofrer…e mandá-los ir dar uma volta…e outra!
Depois de comer algo, em vez de beber um copo de água para matar a sede e hidratar o corpo após uma hora de correria desenfreada, e às vezes sem sentido, atrás da bola (ganhei! Nunca é demais relembrar), bebo um copo de maduro, tinto, do bom, para anestesiar a mente e ver os meus “lagartos”. Sobre a manifestação escreveria dez minutos depois do jogo começar. Era o tempo máximo que tinha conseguido aguentar ver o meu clube esta época!
O jogo começa e aos cinco minutos o Sporting ainda está empatado…aos 10 a mesma coisa!
Aguentei mais 15 minutos e acabei por ver até ao intervalo! Mais aflição, mais pontapé no ar, faltam dez minutos para acabar e pela primeira vez vejo um jogo do meu clube até ao fim!
Coisa rara como a minha vitória dessa tarde, o meu Sporting pontuou…e contra o F.C.P.
Já não sabia se havia de escrever sobre a manifestação. Esse sábado foi, emocionalmente, muito forte, e as matérias fundiam-se na minha mente e sem sentido!
Estava perdido sem saber sobre o que escrever, apesar da imensa vontade, como quando acelero o passo para um qualquer urinol, preparo-me para me “aliviar” e alguém se coloca no urinol do lado, com mais trinta de vago e devidamente afastados de mim! Inexplicavelmente, apesar da vontade, parece que seca!
Como tal, este texto chega atrasado, pela mesma razão da demora de um qualquer “chichi”, inesperadamente acompanhado!

Posto isto…não sei sobre o que escrever!!!